quinta-feira, 28 de abril de 2011

Médicos dão sugestões sobre o convívio de cães com crianças alérgicas

"Os animais domésticos, principalmente os cães são sempre companheiros e bom para o desenvolvimento das crianças, sendo que para as crianças alérgicas é necessário levar em consideração alguns fatores para possibilitar o contato com o animal com a criança. No momento de escolher o cão para sua residência a questão da pelagem é muito importante.
O contato de cães com crianças alérgicas pode ser positiva e não precisa ser evitada, sendo que se a criança possui a alergia confirmada é necessário evitar o contato muito íntimo com a mesma, isto é, como ficar na cama ou no quarto, perto das roupas, enfim, pois a alergia do pelo do cão são urticárias de contato, rinite e asma.
É necessário escolher um cão que possui pelagem curta, evitar que a criança alérgica beije, chegar muito próximo do cão das vias respiratórias, manter os pelos do animal sempre limpos e evitar o acúmulo de ácaros na pelagem. Segundo especialistas, uma criança alérgica ou com potencial de der alérgica em contato com o animal doméstico terá a possibilidade de desenvolver menos alergia graças as bactérias que são deixadas no ambiente pelo cão, mas que não fazem mal ao ser humano e estimulam de maneira positiva o sistema imunológico."

Texto retirado da internet mas já não sei precisar o site. As minhas desculpas ao autor. Mas como ilustra a opinião comum na comunidade médica achei que seria útil.

sábado, 23 de abril de 2011

Raças perigosas e ideias afins

Foi-se instalando a ideia de que certos cães, ou certas raças, seriam intrinsecamente maus ou agressivos. É fácil e comum ouvirmos histórias de alguém que já foi atacado ou presenciou atitudes agressivas.
Para começar a desmontar esta ideia pensemos num cão de raça pequena Chihuahua, Schnauzer anão, sei lá... um qualquer. Pensemos então em quantas histórias conhecemos de ataques ou atitudes agressivas destes. Pois é, são bem mais frequentes. Estes cães são na maioria das vezes muito mais nervosos, assustadiços e medrosos, pelo que a qualquer sinal que eles vejam como ameaça, o que por sinal são muitos, eles tendem a adoptar essa atitude.
A diferença é nos "estragos" que podem fazer. Evidentemente que um cão como o pitbull que tem uma força mandibular que lhe permite estar pendurado pela boca a um pneu durante 2 horas, ou um Rottweiler com aquela quantidade de músculos, pode fazer bem mais estragos, mas conforme os donos estes podem ser animais bem mais dóceis.
Daí ter dificuldade em entender a ideia peregrina de fazer uma lei a proibir a importação, ou pelo menos a limita-la de forma bem severa e a proibir a sua reprodução.
Posso garantir que raças tidas como dóceis e amáveis podem tornar-se agressivos. Basta por exemplo pegar num retriver de labrador e desde cachorro não lhe permitir o contacto com mais nada nem ninguém. Quando esse cão crescer, podemos garantir quase a 100% que esse cão será agressivo para qualquer outra pessoa além do dono e para qualquer animal.
Por tudo isto se infere a importância de uma correcta socialização do cão desde muito cedo, confrontando-o com realidades e pessoas muito diferentes por forma a tornar-se normal e assim não estranhar e consequentemente não ser agressivo.
Claro que há as excepções. Cães que por natureza são agressivos e aqui meus amigos sou muito franco, basta pensarmos na quantidade de pessoas que andam por esse mundo fora que são agressivas e más intrinsecamente e facilmente constatamos que são em muito maior número do que os cães genuinamente maus ou agressivos.
Para terminar gostaria de dar um argumento aos céticos dizendo que aceito facilmente que qualquer uma das raças elencadas na referida lei, é mais fácil de “puxar” pela sua agressividade, mas como em tudo também não será difícil de aflorar o seu carácter dócil e companheiro.