terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Uma boa sugestão!

Foi sugerido que abordasse o tema das "vestimentas" dos nossos amigos e então cá vai a minha opinião.
Cada vez vemos mais "items" à venda seja em lojas de animais seja em lojas normais de roupa para combinar a indumentária do nosso amigo com a da dona, seja simplesmente porque achamos graça ou achamos que de alguma forma os protege.
Sendo certo que alguns tipos de protecção são de utilidade indiscutível como por exemplo para proteger o nosso amigo depois de uma tosquia mais "impiedosa" em alturas de grande exposição solar, ou porque a pelagem, do nosso amigo em concreto, não lhe confere um isolamento térmico conveniente, eu continuo a acreditar que os cães têm características naturais que lhes permitem lidar muito melhor com as variações climáticas do que nós julgamos.
Neste sentido é para mim muitíssimo mais importante ter em atenção a quantidade de água que um cão de raça proveniente de climas frios ingere do que as "mantas" que lhes colocamos.
Confesso que não acho que venha mal ao mundo de lhe por uma capa para a chuva (como o Pedro põe) que inclusive (tal como ele me explicou) ajuda a prevenir os pelos que o amigo lori deixa no carro; ou um lenço ao pescoço. No entanto continuo a ter para mim que o mais natural é preferível, isto é,comigo um cão andará sempre com a sua coleira e o mais confortável possível. Sim, por vezes esquecemos que ao colocarmos esse tipo de "embelezamentos" estamos a condicionar, em alguns casos de sobremaneira, o conforto do nosso amigo.
Moral da história, se quisermos "vestir" o nosso amigo (ou seja, se isso for mesmo importante para nós), convém ter sempre presente o conforto dele e deixar as nossas preferências em segundo lugar.

PS: Obrigado "feliz" pelo contributo

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Asserção nos comandos

Caros amigos, costumo ser radicalmente contra qualquer tipo de comparação entre comportamentos dos nossos amigos de quatro patas e humanos por entender que estas são sempre tremendamente injustas para ambos.
No entanto, neste caso vou-me socorrer desta comparação para tentar ser o mais claro possível.
A pergunta que então se impõe é: o que acontece quando dizemos a uma criança que não pode fazer determinada coisa mas depois permitimos que o faça?
A resposta é por demais evidente, no futuro vai aprender a questionar mas, acima de tudo, a desafiar todas as nossas indicações, tendo consequências complicadas de gerir.
Assim também acontece com os cães. Um exemplo paradigmático é o comando de sentar. Quando mandamos um cão sentar mas não nos importamos se ele o faz ou simplesmente desistimos porque é preciso paciência para que ele o faça estamos a dar uma indicação contraditória ao nosso amigo.
Por isso é fundamental que quando damos um comando nos asseguremos que ele é cumprido, caso contrário mais vale não dar esse comando. Se damos um comando e não somos suficientemente assertivos para o fazer cumprir no futuro o cão vai entender que não tem que obedecer o que nos trará invariavelmente dissabores.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Caros Amigos

Este nosso espaço tem andado meio parado e sinceramente esperava mais contributos. Há alguns textos na forja mas sinceramente gostava que este não fosse um mero espaço em que se discorre informação, mas antes que houvesse maior interactividade.
Aceitam-se temas, sugestões, ou até lançamento de debate sobre qualquer assunto que divida opiniões.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Competência e brio profissional

Antes de mais gostava de partilhar um episódio que para sempre me vai marcar a negro.
A semana passada foi infernal. Isto porque alguém que de pessoa terá muito pouco decidiu envenenar o Miles. O Miles é um cão que para além de um insubstituível companheiro do seu dono é incrivelmente dócil e amigo. Pois mas como não pode ser tudo perfeito tem um problema com a comida, algo comum nos Retriver de Labrador. Ess@ indivídu@ aproveitou-se desse facto para envenenar esse amigo dentro do seu próprio jardim. Subsistiam dúvidas quanto ao envenenamento mas como apareceram outros casos no aldeamento na mesma semana as dúvidas dissiparam-se. Várias foram as vezes em que saí do veterinário convencido que aquele tinha sido o adeus ao Miles mas ele resistiu e em princípio estará livre de perigo.
Isto só foi possível graças a quantidades astronómicas de carinho que recebeu de toda a gente e a um tratamento simplesmente irrepreensível e impagável.
Aqui entra o meu sentido reconhecimento ao Centro Veterinário Conimbricense e aos seus profissionais. Começando claro pela Dra. Andreia que desde o princípio emprestou uma dedicação ímpar e uma competência indiscutível num caso muito complexo. Nunca deixou de nos explicar a cada momento o desenvolvimento e os procedimentos que iam ser feitos. E que paciência teve que ter porque as perguntas vinham sempre aos magotes. O Dr. Pedro que também sempre mostrou empenho em ajudar o Miles; a Sandrine (espero estar a escrever bem o nome) que coitada teve que nos aturar imensas vezes ao dia de rastos a tentar obter boas notícias. Em suma a todos porque ao que sei até o Professor Doutor Nuno (título demasiado pesado para uma pessoa tão acessível), de férias, foi estando a par dos desenvolvimentos.
Certo que este já era o veterinário que eu recomendava mas depois deste episódio falarei disso com especial admiração!!!!
Para todos vós o meu sincero reconhecimento e obrigado!!

sábado, 3 de setembro de 2011

vacina leishmaniose

Caros amigos,

há uns meses recebemos a boa notícia que iria ser introduzida no mercado uma vacina para esta doença que nos preocupa tanto.
Ontem assisti pela primeira vez à vacinação de dois cães com esta vacina e mais de 24 horas volvidas não se verificam quaisquer sinais de reacções adversas o que me deixa muito esperançado quanto à erradicação deste problema.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Calor e o pêlo

Antes de mais as minhas desculpas pela demorada ausência.
Nesta altura do ano em que o calor aperta convém ter presente meia dúzia de ideias por forma a reduzir os problemas para nós e para os nossos amigos. Tanto mais quanto maior forem as exigências da raça. Isto é, se for uma raça de climas frios os cuidados devem ser redobrados.
Antes de mais ter sempre em atenção se a taça da àgua está cheia e ir mudando para a manter fresca, tantas vezes quanto possível. Se possível manter também a taça numa zona de sombra.
Quanto ao pêlo, é frequente que liberte bastante porque é a forma de se conseguir arrefecer. Daí ser importante e benéfico em muitos casos tosquiar o cão quando chega esta altura, ou melhor, antes desta altura, para aliviar o calor. Muitas das raças de climas frios, por exemplo, têm mais que uma camada de pêlo o que complica ainda mais o aguentar de temperaturas mais altas. No entanto, se decidir fazer isso por si, não deixe de recolher o máximo de informação possível sobre isso porque em alguns casos a tosquia é mais complexa do que aparenta e a última coisa que pretendemos é magoar ou provocar ainda maior deconforto no nosso amigo.
A par disto, escovagens frequentes ajudam de sobremaneira a libertar o pelo morto, aliviar-lhe o "casaco" e evitar que se espalhem pela casa.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

PARABÉNS TOBIAS

Peço desculpa mas não tenho tido tempo mesmo para escrever mas não podia deixar de vir deixar de dar os parabéns ao Tobias

terça-feira, 7 de junho de 2011

Escovagem

Como em muitos casos as opiniões variam pelo que me oriento pela maioria e pelo que a minha experiência reforça.

Neste sentido, os cães de pelo longo deveriam ser escovados diariamente e os de pelo curto nunca menos de uma vez por semana. Todos sabemos a dificuldade de inserir mais uma rotina nas nossas vidas cada vez mais preenchidas, mas os benefícios são tantos que vale a pena pensar nisso.

Comecemos então por aqui. O primeiro e mais visível ganho é a quantidade de pelo que deixa de se espalhar pela casa. A escovagem permite apanhar os pelos mortos ou os que estão em vias de se desprender. Em seguida é sem dúvida uma óptima maneira de irmos aferindo da saúde do nosso amigo. Se ao escovar repararmos em vermelhidão estranha, zonas em que o pelo cai em quantidade substancial, devemos procurar um veterinário, (excepto nas alturas do ano em que esta última poderá ser normal)para não falar em carraças, pulgas ou outros parasitas que possam aparecer entre desparasitações.

Existem ainda várias opiniões que defendem que este processo ajuda a manter o cão calmo e com níveis de stress controlados, evitando que faça estragos em casa ou demonstre agressividade.

Depois há o nosso lado, não é à toa que escovar cães é uma actividade tida como relaxante e como tal usada em várias terapias.

Há uma diversidade enorme de produtos no mercado. Eu tenho algumas preferências mas sinceramente depende do cão e do pelo por isso nada como conhecerem o vosso cão e escolher o produto adequado.

Para os cães com tendência a ficar com o pelo emaranhado, há também uns “spray” que ajudam.

É natural que o cão a princípio estranhe, daí a importância da sua atitude. Mantenha-se calmo como se fosse simplesmente dar festas, deixe-o cheirar mas NÃO MORDER. Comece por escovar pequenas partes do corpo, não é preciso que na primeira vez escove o cão todo. Deixe que se habitue aos poucos e nunca comece pelas patas porque para além de serem zonas particularmente sensíveis podem sentir-se presos e ficarem stressados sem necessidade. Esta forma progressiva de escovar é tanto mais importante quanto mais dominante for o cão.

No caso de ter vários cães, o ideal será começar pelo mais dominante.

É importante também fazer uma correcta higienização e desinfecção da cardadeira, porque evita que surjam fungos e no caso de ser usada em mais que um cão, evita que estes fungos ou mesmo patologias dermatológicas se contagiem.

Quanto à escovagem em si, comece por escovar no sentido do pelo durante uns minutos, depois no sentido contrário e novamente no sentido do pelo.

Não se esqueça de recompensar no final nem que seja com uma boa brincadeira.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Coleiras estranguladoras

Caros amigos este é um assunto que me tem dado algumas dores de cabeça. Isto porque a ideia de estrangular o cão atormenta muitos donos pelo que os assusta de sobremaneira o uso deste tipo de coleiras.

Gostava antes de mais de deixar claro que falo de coleiras estranguladoras ou semi-estranguladoras e não de coleiras com espigões interiores ou algo similar porque de facto estas últimas também a mim me levantam algumas reticências.

Mas uma boa coleira estranguladora é uma óptima ajuda para trabalhar o nosso amigo e acima de tudo, está longe de ser uma “tortura” para o cão pelo que vou explicar em seguida.

Primeiro é uma inegável ajuda, visto que a coleira só aperta se o cão insistir em puxar. Se isto não acontecer as coleiras de estrangulamento andam mais largas do que as coleiras “normais”. Depois, após a necessária ambientação à nova realidade o cão tendencialmente entenderá que só pela sua atitude pode ficar estrangulado. Para isto uma sugestão muito simples: não deixem que a trela ganhe tensão, antecipem o comportamento e dêem pequenos puxões secos antes de a trela ficar completamente esticada porque é muitíssimo mais eficaz e evita que o cão se habitue a andar já com alguma pressão da coleira. Pode parecer estranho mas acontece algumas vezes.

Quanto ao conforto do cão, não será necessário socorrermo-nos de grandes conhecimentos anatómicos ou físicos para perceber o ponto de pressão da coleira. Vejamos, com uma coleira dita “normal”, quando o cão puxa ou quando o queremos puxar para junto de nós, o ponto de pressão no pescoço é simplesmente à frente. Já com as coleiras estranguladoras, essa energia é dissipada por todo o pescoço e liberta em seguida, pelo que os riscos diminuem substancialmente.

No entanto, uma questão muito importante… tal como em tudo às vezes o barato sai caro. É importante antes de comprar uma coleira estranguladora verificar se esta “corre” bem, ou seja, quando aplicada no cão, após apertar liberta imediatamente, caso contrário pode ser mesmo perigoso.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hotéis de cães

Caros amigos, a ideia era escrever um post por semana (em princípio à 5º feira) mas dada a oportunidade do tema, visto que a minha prima me pediu opinião aqui fica a minha perspectiva e ao mesmo tempo um pedido de feedback.
Antes de mais gostaria de começar por dizer que não tenho um conhecimento profundo sobre a oferta deste serviço na nossa região. Daí que me vou cingir ao conceito e não a casos concretos.
Empiricamente deduzimos que o ambiente mais confortável e menos stressante para o cão é o que ele melhor conhece, a sua casa portanto.
Isto significa que qualquer alteração a este ambiente e consequentes dinâmicas irá sempre causar uma certa dose de ansiedade e stress no cão. Cumpre-nos tentar minimizar isso ao máximo quando tal é absolutamente necessário.
Sou da opinião que quando se tem alguém que possa ficar com o cão ou visitá-lo diariamente um bom par de horas e que o cão conheça, será tendencialmente preferível a um canil. Mas atenção que não falo em alguém que se limite a ir dar de comer e levar à rua porque aí é sem dúvida preferível o canil, visto que apesar de um ambiente desconhecido, estará mais acompanhado e activo, logo tendencialmente mais calmo e feliz.

Chamo agora a atenção para os pequenos pormenores:

- é importante até para estas alturas (em que temos que nos ausentar seja por férias ou outro qualquer compromisso) o cão ter uma socialização, já para não falar de treino, bem feita. Isto porque, se assim não for, não será fácil alguém poder tratar dele na nossa ausência e mesmo que vá para instalações especializadas não poderá por exemplo conviver com outros cães, passando, consequentemente, muito mais tempo fechado.

- fundamental é também a atitude ao deixar o cão. Nada de tristezas a deixa-los, temos que deixar bem claro que é um mero "até já". Há quem defenda que os cães sentem quando estamos para ir embora. Eu acredito numa outra perspectiva, nós temos pequenos gestos e não esqueçamos os odores para nós imperceptíveis, que os deixam alerta. Seja como for muitos percebem de facto e é importante que percebam que não estão a ser abandonados.

- Deixar um brinquedo ou objecto que ele goste ajuda a ambientação e ao bem estar dele.

- Atenção à ração que será dada, bem como ás quantidades porque cada caso é um caso e isso pode ter consequências e para além disso, ajuda a manter as rotinas dele e a estranhar menos.

- No caso de o cão ter horários fixos para comer (algo que não aconselho mas em alguns casos é necessário) não esquecer de mencionar isso quando o levar, caso contrário pode ser complicado voltar a habituar.

- No regresso é bom mostrar alegria por voltar ao seu contacto mas sem exageros. Compensações com comida, alteração de hábitos (como deixa-lo dormir na nossa cama porque voltámos), entre outros tendem a ser contraproducentes. Isto porque vamos estar a afectar pequenas coisas que até sem querer ou sem pensar nisso fomos conseguindo dele. Por isso contentamento e brincadeira não são demais mas como em tudo... sem exageros.

- No caso de ver que o cão está triste durante alguns dias depois do reencontro (porque no primeiro até pode ser normal, depende muito da personalidade do cão), ou se mostrar sinais de agressividade que não mostrava antes, é importante procurar ajuda para combater o problema a tempo porque se deixarmos enraizar maus hábitos depois são bem mais difíceis de tirar.

Finalmente gostaria de pedir a quem já tenha tido a experiência de deixar o seu amigo num destes sítios que diga a sua perspectiva e que sugira sítios com boas práticas, boas instalações e se possível preços.
Pedro podes começar tu.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Os pelos de cão que se espalham pela casa

Sendo este um problema comum e que muitas vezes leva a que algumas pessoas optem por não ter um cão, quer por razões alérgicas quer por simples e justificados motivos de higiene e estética, aqui ficam algumas ideias relativas a esta questão.
Antes de mais importa deixar claro que todos os cães passam normalmente por duas mudanças de pelagem por ano, normalmente associadas à Primavera e ao Outono. A queda de pelo que falo será tanto mais significativa quanto mais frio for o clima de onde a raça provém. Isto porque como se compreenderá essas raças tendem a ter maior quantidade de pelo e mais camadas do mesmo.
Para além disto é normal que vão perdendo algum pelo fora destes períodos. Mas tudo o que nós considerarmos excessivo não deve ser desvalorizado. Por isso se verificarmos uma queda de pelo que nos pareça excessiva, alguma vermelhidão na pele, pequenas erupções cutâneas, pequenas crostas espalhadas pelo corpo, que o cão se coça constantemente, etc, a coisa mais imediata e sensata a fazer será levar o seu amigo ao veterinário que avaliará a situação e poderá aconselhar soluções ou tratar alguma patologia que de facto exista.

No entanto, há algumas questões a que devemos estar atentos. Aqui fica então uma lista de ideias que podem ajudar:

- a escolha da ração é absolutamente determinante. Muitas vezes optamos por rações mais baratas, o que se entende até pelo momento que o país atravessa, mas em alguns casos essa escolha revela-se ainda mais dispendiosa. Isto porque se ao preço da ração juntarmos a conta do veterinário para resolver estes problemas, mais valia investir logo de início numa boa ração.

- escovagens regulares essencialmente em raças de pelagem mais farta ou comprida na maioria dos casos minimiza muito este problema. Costumo de dizer que uma boa cardadeira faz milagres. Experimente algumas passagens no sentido inverso ao pelo (para remover os pelos mortos e que facilmente se soltam) e em seguida no sentido do pelo (para remover os pelos que entretanto se emaranhem e para dar mais brilho ao pelo);

- um bom banho dado regularmente e com produtos apropriados ajuda a manter o pelo saudável. A periodicidade desses banhos divide opiniões sendo que a mais comum é um banho por mês, mas há quem defenda outras ideias e a frequência quinzenal também recolhe muitos apoios. Nada como consultar o veterinário, por exemplo quando for vacinar o seu cão, porque ninguém melhor do que ele, em conjunto consigo, conhece o seu cão.

- finalmente, basta consultar a internet para encontrar dicas das mais variadas. Duas que me chamaram a atenção foram adicionar um fio de azeite à ração e cozer castanhas e dar uma refeição dessa natureza. ATENÇÃO QUE ESTAS DUAS DICAS NUNCA FORAM POR MIM TESTADAS pelo que sinceramente desconheço os seus resultados

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Médicos dão sugestões sobre o convívio de cães com crianças alérgicas

"Os animais domésticos, principalmente os cães são sempre companheiros e bom para o desenvolvimento das crianças, sendo que para as crianças alérgicas é necessário levar em consideração alguns fatores para possibilitar o contato com o animal com a criança. No momento de escolher o cão para sua residência a questão da pelagem é muito importante.
O contato de cães com crianças alérgicas pode ser positiva e não precisa ser evitada, sendo que se a criança possui a alergia confirmada é necessário evitar o contato muito íntimo com a mesma, isto é, como ficar na cama ou no quarto, perto das roupas, enfim, pois a alergia do pelo do cão são urticárias de contato, rinite e asma.
É necessário escolher um cão que possui pelagem curta, evitar que a criança alérgica beije, chegar muito próximo do cão das vias respiratórias, manter os pelos do animal sempre limpos e evitar o acúmulo de ácaros na pelagem. Segundo especialistas, uma criança alérgica ou com potencial de der alérgica em contato com o animal doméstico terá a possibilidade de desenvolver menos alergia graças as bactérias que são deixadas no ambiente pelo cão, mas que não fazem mal ao ser humano e estimulam de maneira positiva o sistema imunológico."

Texto retirado da internet mas já não sei precisar o site. As minhas desculpas ao autor. Mas como ilustra a opinião comum na comunidade médica achei que seria útil.

sábado, 23 de abril de 2011

Raças perigosas e ideias afins

Foi-se instalando a ideia de que certos cães, ou certas raças, seriam intrinsecamente maus ou agressivos. É fácil e comum ouvirmos histórias de alguém que já foi atacado ou presenciou atitudes agressivas.
Para começar a desmontar esta ideia pensemos num cão de raça pequena Chihuahua, Schnauzer anão, sei lá... um qualquer. Pensemos então em quantas histórias conhecemos de ataques ou atitudes agressivas destes. Pois é, são bem mais frequentes. Estes cães são na maioria das vezes muito mais nervosos, assustadiços e medrosos, pelo que a qualquer sinal que eles vejam como ameaça, o que por sinal são muitos, eles tendem a adoptar essa atitude.
A diferença é nos "estragos" que podem fazer. Evidentemente que um cão como o pitbull que tem uma força mandibular que lhe permite estar pendurado pela boca a um pneu durante 2 horas, ou um Rottweiler com aquela quantidade de músculos, pode fazer bem mais estragos, mas conforme os donos estes podem ser animais bem mais dóceis.
Daí ter dificuldade em entender a ideia peregrina de fazer uma lei a proibir a importação, ou pelo menos a limita-la de forma bem severa e a proibir a sua reprodução.
Posso garantir que raças tidas como dóceis e amáveis podem tornar-se agressivos. Basta por exemplo pegar num retriver de labrador e desde cachorro não lhe permitir o contacto com mais nada nem ninguém. Quando esse cão crescer, podemos garantir quase a 100% que esse cão será agressivo para qualquer outra pessoa além do dono e para qualquer animal.
Por tudo isto se infere a importância de uma correcta socialização do cão desde muito cedo, confrontando-o com realidades e pessoas muito diferentes por forma a tornar-se normal e assim não estranhar e consequentemente não ser agressivo.
Claro que há as excepções. Cães que por natureza são agressivos e aqui meus amigos sou muito franco, basta pensarmos na quantidade de pessoas que andam por esse mundo fora que são agressivas e más intrinsecamente e facilmente constatamos que são em muito maior número do que os cães genuinamente maus ou agressivos.
Para terminar gostaria de dar um argumento aos céticos dizendo que aceito facilmente que qualquer uma das raças elencadas na referida lei, é mais fácil de “puxar” pela sua agressividade, mas como em tudo também não será difícil de aflorar o seu carácter dócil e companheiro.